As garotas seguem o estilo bonequinhas de luxo. Usavam sobreposições de vestidos de bolinhas, vários acessórios como broches,braceletes com desenhos "fofos" como gatinhos e palhaços e cores de sorvete. Usavam cores vibrantes e chamativas, andam com acessórios como colares, contas de plástico, muitos feitos à própria mão. Outras imitavam os quimonos de uma marca chamada Takura Angel( loja que tem seu significado" atrás de Harajuku).
Hoje em dia se vestem mais "discretamente", porém anos atrás pareciam que haviam pegado todas as fantasias de bonecas e literalmente personificá-los.
Em meados dos anos oitenta, um fotógrafo chamado Shaichi Aoki, sempre interessado na moda de rua, já que achava que a verdadeira marca é aquela que as pessoas usam nas ruas, não precisando utilizar modelos profissionais, começou a tirar fotos perto de sua casa. Não precisava se inspirar em Nova York, Londres ou Paris. Ele começou a fotografá-las com todas suas milhares de cores exageros.
Alguns anos depois, Aoki fez uma edição especial totalmente voltada para esse estilo de jovens, a revista foi um sucesso, e uma nova revista, Fruits, foi feita para dar continuidade a toda cobertura que o fotógrafo fazia na moda de rua.( edição especial Street).
O nome Fruits é assim chamado por causa da gama de cores que existem na natureza. Muitos adolescentes começaram a criar a partir daí, fazendo até suas próprias marcas.
As decoras começaram então a se reunir nos fins de semana no chamado antigo reduto das TakenoKozuku, uma extensão só para pedestres conhecida como Pedestrian Heaven. Lá faziam troca, vendiam seus artesanatos manuais, sendo as vezes até presas por praticar comércio ilegal.
Quanto mais atenção a mídia e fotógrafos davam a essa tribo, mais apareciam seguidores e comunistas.
Algum tempo depois, Emiko Sito e Sebastian (nome fictício) resolveram abrir uma loja chamada 6/ Doki doki. Seus conceitos eram estocar grandes quantidades de coisas fofas e brinquedos baratos. Começaram a
brincar com o estilo amável e engraçado de que as mulheres mais velhas as vezes tem.
A loja era um sucesso. Várias pessoas inclusive famosas começaram a visitá-la.
Porém, por causa de toda essa cobertura de mídia e sucesso entre os jovens, tudo isso virou uma grande competição, para ver quem era mais diferente. Elas não queriam arte e literatura, bastava ser modernas por fora e vazias por dentro.
Depois disso eles fecharam a famosa loja, um indo para São Francisco e o outro com outro segmento de comércio.
No entanto, quando o estilo foi aceito pelas pessoas e mídia e começou a chamar atenção de outros países, seu apogeu caiu por terra.
Em 98, o pedido do governo metropolitano acabou com a tradição de décadas.
O tráfego de carros voltou, e paralisou o que estava crescendo dia a dia.
A moda ainda existe, mesmo que seus estilos tenham se transformado em roupas hip hop sem graça e punks apolíticos.
Turistas e fotógrafos ainda esperam encontrar um não estilo, onde as cores e as atividades perduram.
Hoje em dia, o que resta da Pedestrian Heaven, que vivia cheia de gente, é uma ponte pobre de pessoas, onde cerca de 50 crianças no máximo se encontram nos fins de semana.
As decoras podem ser vistas ao lado de lolitas, punks e turistas, as vezes com braceletes baratos e vestidos antiquados.
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